Amaciei a
bainha
do meu
colete verde,
para não
atrapalhar
o cair da
saia.
Vestida a
preceito,
hesitei na
encruzilhada
dos semáforos,
ao longe.
Não parei,
não afrouxei,
e na bainha
dobrada,
amaciada,
esqueci o
devaneio,
retrocedi.
Alcancei o
degrau,
e de
passagem,
mudei de
roupagem,
releguei o
verde
do meu
colete,
para usar
talvez
numa outra
viagem,
com paragem.
maria eduarda
maria eduarda, este poema é tão lindo!
ResponderEliminartantas vezes a minha timidez e hesitações vestem-se destas palavras...
guardo-o para mim :-)
beijinho grande!
Andy,
ResponderEliminarObrigada minha querida! Guarda-o para ti.