30/07/13

Poema ao filho



Quisera eu embalar-te,
esperar que adormecesses,
e olhar-te sereno, nos meus braços.
Quisera eu, ouvir-te dizer Mãe,
quando te sentias assustado,
e me estendias a mão.
Quisera eu, apertar-te no colo,
acalmar-te e cobrir-te de beijos,
para então sossegares.
Quisera eu, fazer-te caretas,
e ouvir as tuas risadas,
de tanta alegria sentida.
Mas não!
Tu cresceste!E eu, às vezes, não vejo!
Tu traças o teu caminho, diferente,
e eu, às vezes, inquieto-me!
Tu estás diferente do menino,
e eu, tento reparar!
Às vezes, é mais difícil aceitar,
mas preciso dar-te espaço.
Sabes filho, nos teus sonhos,
hoje e sempre,
Estou lá eu,
o embalo e o aconchego!

maria eduarda

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