Não acendas a luz!
Deixa-me estar na penumbra,
no tempo que se anuncia
quieto, vagaroso, cauteloso.
Faz o movimento que seduz,
entra silencioso e relembra,
que a altura não se renuncia,
age, não se torne o gesto moroso.
Acende a luz, agora!
É tempo de me erguer,
de te escutar, de me ouvir,
de sair deste recanto.
Já chegaste, vens na hora,
o momento é de te ver!
Estou aqui, não vou sucumbir,
Tira-me deste quebranto!
maria eduarda
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