09/07/13

Desencontro (A uma Doce Mãe)


Se a vires,
diz-lhe que invento
sítios onde a revejo,
episódios que reinvento,
linhas de rosto esbatidas,
do tempo de ampla visão.
Se a ouvires,
alberga as suas palavras,
memoriza-as tal e qual,
e trá-las até mim,
para que eu entenda,
a presença em ausência.
Se a abraçares,
repara na sua beleza,
no seu sorriso sereno,
na sua vontade de amar,
no seu quê de doçura,
na brandura do seu gesto.
E vem...

maria eduarda

4 comentários:

  1. maria eduarda, adorei o teu poema!
    é simplesmente lindo.

    um grande beijinho!

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  2. Obrigada Andy!
    A doce Mãe é linda!
    beijinhos.

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  3. Maria Eduarda,

    foi um prazer descobrir a sua escrita, a sua raiz à génese...
    vou tomar a liberdade de a linkar e voltar com mais tempo, se me permite

    grata na partilha

    Mel

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