Ainda me falta
pisar o outro chão,
onde fiquei metade.
Ainda me falta
colar os cacos,
e ficar inteira.
Surgir assim genuína,
vaguear pela infância
e adolescência,
recordar...
Ser capaz de sorrir,
quando a despedida surgir.
Ainda me falta
preencher a alma africana
que tenho dentro de mim.
Ainda me falta
abraçar a terra e,
quando regressar,
não ter a ousadia
de olhar para trás.
Ainda me falta
deixar de ter
falta,
mas,
Ainda me falta!
maria eduarda
Faltam-nos sempre algumas coisas, nomeadamente de vivências que deixámos para trás. Falar delas pode ser uma forma de "preencher a alma" que temos dentro de nós.
ResponderEliminarGostei muito do teu poema. É excelente.
Maria Eduarda, minha querida amiga, tem um bom domingo e uma boa semana.
Beijos.
Obrigada Nilson!
ResponderEliminarUma boa semana também para ti.
Beijos
Ainda me falta colar os cacos e ficar inteira....
ResponderEliminarEste poema é sublime!
Beijos
Beijos Dinamene.
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