No sobressalto da espera,
mantém a
lucidez,
aperta a
ferida a abrir,
e, nas dores
resgatadas,
aguarda a
tua vez.
Na hora do
atropelo,
recoloca os
senãos,
os óbvios,
os talvez.
Renega o
iludido,
o mentido, o
falso admitido,
a ilusão
transmissora
de uma paz
redutora.
Enfrenta a
luta,
salta para a
arena,
recomeça a
disputa.
Então, dos
talvez admitidos,
opera numa
outra razão,
encara de
vez a certeza,
a verdadeira
crueza
da verdade
primeira,
que te
destrói a leveza,
te deixa
prostrado no chão.
Espera que
venha a razão,
que te
alivie a dureza
de uma dor
sem senão.
maria eduarda
Fragilidades que são fortaleza, desde que se tenha verdadeira consciência delas.
ResponderEliminarA sua poesia é revigorante, apela à dignidade...
Beijo :)
AC
ResponderEliminarObrigada! Sinto-me lisonjeada com as suas palavras!
Beijo.
gostei particularmente. reflexivo, poético.
ResponderEliminarpermita-me um abraço fraterno
Mel
Mel,
ResponderEliminarObrigada!
Um abraço fraterno para si.