Espreitam
com argúcia,
nuvens negras.
Posicionam-se,
e vertem lágrimas
que me lavam
na escuridão do dia.
Há brilho
no líquido jorrante,
herdou-o do Sol,
recluso, pedante,
decidiu confiante
não ser amante
de manhãs deslumbrantes.
maria eduarda
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