Às vezes vive-se embalado em vácuo, sem inércia, quase inanimado. Basta
um pequeno sinal, e o invólucro rompe. Sai-se delirante, ofegante, pronto de braços
e pernas, esbracejando, esperneando.
Liberto de sufoco, todo o chão é pouco para percorrer a liberdade e
sorver a vida.
maria eduarda
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