01/08/13

Reagir


Às vezes vive-se embalado em vácuo, sem inércia, quase inanimado. Basta um pequeno sinal, e o invólucro rompe. Sai-se delirante, ofegante, pronto de braços e pernas, esbracejando, esperneando.

Liberto de sufoco, todo o chão é pouco para percorrer a liberdade e sorver a vida.

maria eduarda

Sem comentários:

Enviar um comentário