Arvoredo despido,
galhos retorcidos,
quebradiços,
entoam toadas sazonais,
enchem de sonoridades
os quintais.
Rejeitam o frio
que lhes tolhe os braços
que querem abertos,
às aves matinais.
Reclamam o verde,
a cama dos pardais,
e azáfamas demais.
Mas, a luz que clareou
por instantes breves,
entre os galhos segredou,
que o Invernou já chegou.
maria eduarda